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Rolezinho :


A gíria não é nova. “Dar um rolê” ou “dar um rolezinho” são expressões já comuns em vários espaços urbanos e expressam a prática de passear pela cidade, divertir-se. A diferença dos atuais rolezinhos é que eles estão sendo programados a partir de redes sociais, reunindo centenas (ou milhares) de jovens e dirigindo-se aos shoppings centers. Os rolezinhos começaram a ser chamados por MCs após surgir um projeto de lei na Câmara dos Vereadores de São Paulo que pretendia proibir a realização de bailes funk na cidade. O projeto foi vetado pelo prefeito Fernando Haddad, mas os rolezinhos não pararam por aí.

A maioria desses jovens vive nas periferias das cidades. Ao chegarem aos centros comerciais, eles passeiam pelos corredores e praças de alimentação, paqueram, tiram fotos, cantam e executam alguns “passinhos” utilizados nos bailes funk.

A maioria veste-se com roupas de grifes famosas, seguindo um padrão comportamental difundido ultimamente nos centros urbanos paulistas ligado ao chamado “funk ostentação”. Essa derivação do gênero musical expressa em suas letras e nas vestimentas de MCs, dançarinos e demais participantes a intenção do consumo crescente: falando de dinheiro, carros, aquisição de diversos tipos de mercadorias de uso pessoal, fazendo apologia a marcas famosas e enfatizando a sexualidade de mulheres e homens.















Dragão :


Dragões ou dragos (do grego drákon, δράκων) são criaturas presentes na mitologia dos mais diversos povos e civilizações. São representados como animais de grandes dimensões, normalmente de aspecto reptiliano (semelhantes a imensos lagartos ou serpentes), muitas vezes com asas, plumas, poderes mágicos ou hálito de fogo. A palavra dragão é originária do termo grego drakôn, usado para definir grandes serpentes.

Em vários mitos são apresentados literalmente como grandes serpentes, como eram inclusive a maioria dos primeiros dragões mitológicos, e em suas formações quiméricas mais comuns. A variedade de dragões existentes em histórias e mitos é enorme, abrangendo criaturas bem mais diversificadas. Apesar de serem presença comum no folclore de povos tão distantes como chineses ou europeus, os dragões assumem, em cada cultura, uma função e uma simbologia diferentes, podendo ser fontes sobrenaturais de sabedoria e força, ou simplesmente feras destruidoras.

Os Dragões talvez sejam uma das primeiras manifestações culturais ou mito criados pela humanidade.

Muito se discute a respeito do que poderia ter dado origem aos mitos sobre dragões em diversos lugares do mundo. Em geral, acredita-se que possam ter surgido da observação pelos povos antigos de fósseis de dinossauros e outras grandes criaturas, como baleias, crocodilos ou rinocerontes, tomados por eles como ossos de dragões.

Por terem formas relativamente grande, geralmente, é comum que estas criaturas apareçam como adversários mitológicos de heróis lendários ou deuses em grandes épicos que eram contados pelos povos antigos, mas esta não é a situação em todos os mitos onde estão presentes. É comum também que sejam responsáveis por diversas tarefas míticas, como a sustentação do mundo ou o controle de fenômenos climáticos. Em qualquer forma, e em qualquer papel mítico, no entanto, os dragões estão presentes em milhares de culturas ao redor do mundo.

As mais antigas representações mitológicas de criaturas consideradas como dragões são datadas de aproximadamente 40.000 a. C., em pinturas rupestres de aborígines pré-históricos na Austrália. Pelo que se sabe a respeito, comparando com mitos semelhantes de povos mais contemporâneos, já que não há registro escrito a respeito, tais dragões provavelmente eram reverenciados como deuses, responsáveis pela criação do mundo, e eram vistos de forma positiva pelo povo.



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