Candomblé
O candomblé é uma religião africana trazida para o Brasil no período em que os negros desembarcaram para serem escravos. Nesse período, a Igreja Católica proibia o ritual africano e ainda tinha o apoio do governo, que julgava o ato como criminoso, por isso os escravos cultuavam seus Orixás, Inquices e Vodus omitindo-os em santos católicos.
Os orixás, para o candomblé, são os deuses supremos. Possuem personalidade e habilidades distintas, bem como preferências ritualísticas. Estes também escolhem as pessoas que utilizam para incorporar no ato do nascimento, podendo compartilhá-lo com outro orixá, caso necessário.
Os rituais do candomblé são realizados em templos chamados casas, roças ou terreiros que podem ser de linhagem matriarcal (quando somente as mulheres podem assumir a liderança), patriarcal (quando somente homens podem assumir a liderança) ou mista (quando homens e mulheres podem assumir a liderança do terreiro). A celebração do ritual é feita pelo pai de santo ou mãe de santo, que inicia o despacho do Exu. Em ritmo de dança, o tambor é tocado e os filhos de santo começam a invocar seus orixás para que os incorporem. O ritual tem no mínimo duas horas de duração.
Alguns "orixas" do Candomblé
Ogum: São Jorge
Oxossi: São Jorge (Santo Antônio). Em Pernambuco é Arcanjo Miguel
Xangô: São Jerônimo (São João)
Iansã: Santa Bárbara
Oxum: Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora das Dores
Obá: Joana D'arc (Santa Catarina)
Logum: anjo Gabriel
Nanã: Santa Ana
Ibeji: São Cosme e São Damião (São Crispim e São Cipriano)
Obaluaê: São Lázaro
Ossaim: São Francisco de Assis
Oxumaré: São Bartolomeu
Ewá: Santa Marta (Santa Ágata)
Iemanjá: Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora das Candeias
Oxalá: Nosso Senhor do Bonfim, Espírito Santo, Jesus Cristo.
Umbanda
Umbanda é uma religião heterodoxa brasileira, cuja evolução do polissincretismo religioso existente no Brasil foi resultado de motivações diversas, inclusive de ordem social, que originaram um culto à feição e moda do país.
O vocábulo é oriundo da língua quimbundo, de Angola, e significa arte de curar, segundo a Gramática de Kimbundo, do Professor José L. Quintão, citada na obra O que é a Umbanda, de Armando Cavalcanti Bandeira, editora Eco, 1970. Já os autores de vertente esotérica fazem alusão ao sânscrito a partir da junção dos termos Aum e Bandha, o elo entre os planos divino e terreno. A palavra mântrica Aumbandhan teria sido passada de boca a ouvido e chegado até nós como A Umbanda.
Assim como o Candomblé tem seus orixas a umbanda tambem tem , que seriam Oxalá, Ogum, Iemanjá, Oxum, Xangô, Iansã e Oxossi!
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